6 – O Chapéu, o Herói e o Feio

26 de dezembro de 2016

Sabe aquela história que seu pai ou um familiar próximo te contava quando criança? Você pode não perceber, mas ela pode ser a melhor história do mundo. Um dia você descobre que as histórias não são boas, ruins ou feias, verdadeiras ou falsas: elas mudam dependendo da perspectiva. E hoje eu te conto a história de um homem que viajou para uma cidadezinha no interior de Goiás, roubou o chapéu de um caubói, presenciou cachorros comendo o pinto de um homem e pulou em um rio cheio de piranhas mesmo estando todo ensanguentado.
Produzido por Diogo Braga.
Apresentado por Ivan Mizanzuk.

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Transcrição

Ivan (narração):  Olá, pessoal! Aqui é Ivan Mizanzuk, do Projeto Humanos. Histórias reais sobre pessoas reais. Este é o sexto episódio da nossa terceira temporada, O que faz um herói. Uma temporada toda produzida pelos novos membros do Projeto Humanos. Hoje vocês conhecerão o último novo membro do time. E sim, infelizmente, esse é o último episódio dessa temporada. No momento eu estou trabalhando na pré-produção da quarta temporada. E como eu já disse outras vezes, ela tem sido bastante trabalhosa e deverá ir ao ar apenas em agosto de 2017. Se eu conseguir, eu vou tentar adiantar alguma coisa, mas não contem com isso. Inclusive, daqui a algumas horas, depois do lançamento deste programa, eu vou pegar a estrada pra fazer algumas gravações. Então, estamos trabalhando. Eu novamente gostaria de agradecer todos os novos patrões e patroas do Anticast, pois é graças a vocês que a quarta temporada está sendo produzida. E como eu já disse, é uma história que eu queria fazer faz muitos anos, e eu estou me dedicando 100% para que vocês curtam muito quando chegar a hora. Até lá, eu não descartaria a possibilidade de, volta e meia, aparecer algum episódio ou outro aqui no feed, produzido pelos novos colaboradores. Então, fiquem sempre de olho. E se você ainda não é patrão ou patroa e gostaria de nos ajudar, acesse anticast.com.br e seja patrão, contribua com o que você puder, sua ajuda será muito bem vinda e eu ficarei muito, muito agradecido, principalmente de saber que existe tanta gente disposta a me ajudar a contar essas histórias, às vezes tão loucas, às vezes tão humanas, muitas vezes as duas coisas. E, de verdade, muito obrigado a todos vocês. Vamos à história de hoje.

(FADE IN E FADE OUT DE  TRILHA SONORA)

Ivan (narração): No início deste ano, vocês talvez lembrem, nós lançamos uma série de programas especiais chamada “Crônicas”. Eram mini histórias produzidas pelos interessados em ajudar no Projeto Humanos, e todos os seis novos participantes que nos ajudaram a fazer essa temporada aqui vieram daquela fase e aguentaram até o final. E dentre tantas crônicas maravilhosas, houve uma que vocês, ouvintes, gostaram muito. Aquela que foi produzida por Diogo Braga, do podcast Diário do Menestrel, sobre o cachorro que conheceu durante sua infância e também sobre o dia que descobriu que seu pai estava doente. De certa forma, a história que vocês ouvirão a seguir é uma continuação dela. E é um faroeste.

(EFEITOS SONOROS: RÁDIO COM MUDANÇAS NA SINTONIZAÇÃO E UMA PORTA SE ABRE)

Diogo (narração): Olá, tudo bom? Tá confortável? Tá com sono? Daqui a pouco cê dorme, deixa eu te contar uma coisa. Um dos motivos que me fazem adorar contar uma história é que a minha infância sempre foi permeada por casos e causos que meu pai me contava. Mas o engraçado é que, não importava o quão simples ou incríveis fossem suas histórias, eu sempre às imaginava mais incríveis ainda. Como, por exemplo, aquela vez que ele viajou para uma cidadezinha no interior de Goiás, roubou o chapéu de um cowboy, presenciou cachorros comendo o pinto de um homem e pulou em um rio cheio de piranhas, mesmo estando todo ensanguentado. Hoje, eu vou te contar qual era a maior e melhor arma do seu avô. Uma arma que ele sacava com a velocidade de um cowboy. Eu chamo essa história de “O Herói, o chapéu e o feio”, e ela ocorreu em 1971. E eu sempre a escutei imaginando as cenas dos filmes de faroeste que assistia com ele na infância. E ela começa assim…

(FADE IN E FADE OUT DE  TRILHA SONORA)

Pai: A história de um chapéu é uma história simples, boba até. Mas quando eu estava estudando em Viçosa, acho que eu tava no terceiro ano, alguma coisa assim. Não, foi antes, acho que foi no primeiro ano. Meu tio, tio Luís, ele era funcionário duma instituição chamada Condep, Conselho Nacional do Desenvolvimento da Pecuária, em Goiânia, com sede em Goiânia. Eu fui lá pra fazer um estágio com ele. Fiquei lá um mês. E logo depois desse estágio, eh… eu encontrei lá, numa cidade goiana, de carro, um conhecido nosso em Rio Branco, chamado Luís Carlos Costa. Parei em Doutor Laerte, tudo, Soares, já falecido. E aí, eh… só sei que a cidade, pô, naquela época, era uma cidade de faroeste, né. Todo mundo andava armado. Luís Carlos tinha um amigo muito gozado, era um amigo inseparável dele de infância, chamado Nissor, também já falecido. Encontramos lá com Nissor e eu fiquei lá uma semana na casa do Luís Carlos. E, um belo dia, eh… eu jovem, meio irresponsável, né, eu devia ter uns 21 anos, por aí. Eu saí com o Luís Carlos na cidade, Luís Carlos era o advogado da cidade. Entramos num bar e ele virou pra mim e falou, “Diogo, eu quero ver se você tem coragem mesmo. Tá vendo aquele cara lá? Pois é, aquele cara é… é o cara mais bravo da cidade. Todo mundo caga de medo dele. A coisa que o cara tem mais raiva que se faça com ele é colocar a mão no chapéu dele. Então, eu quero ver se você tem coragem de chegar lá, tirar o chapéu da cabeça dele e sair”. Eu falei assim, “É pra agora!”.

(FADE IN E FADE OUT DE  TRILHA SONORA)

Diogo (narração): E o forasteiro recém-chegado, em uma cidade sem lei, onde a vida se resume a uma puxada de gatilho, enxergou a oportunidade de se impor com alguém que não se deve mexer. Era uma questão de sobrevivência. Agir antes, pra não ter problemas depois. E ele, desarmado, rangia os dentes de medo, mas por fora tentava manter uma aparência de durão. Girou os calcanhares, e olhando fixamente pro homem barbudo e sujo, feio, que estava sentado no balcão do bar, deu os primeiros passos. Um pé após o outro, ele se aproximava do homem. E quanto mais próximo ele chegava, mais a multidão no bar percebia o que estava prestes a acontecer. Ele chegou a uma distância de um braço do homem e parou. O chapéu de cowboy, bem trançado, estava ornado com couro de uma cobra coral e se encaixava perfeitamente na cabeça do homem. Parecia ser sua única peça de roupa limpa. Então, o forasteiro cerrou os dentes, fechou a mão esquerda, se preparando para se defender de uma provável reação do homem, estendeu a mão para o chapéu.

Pai: O cara, de fato, era um cara, assim, fortão e tudo, eu acho que ele chamava Getúlio. Eu fui, peguei o chapéu do Getúlio, coloquei na cabeça e saí, fui pra uma outra mesa. Impressionante, o Getúlio nem piscou! Ele nem… eh… emitiu, assim, fez nenhuma reação.

(FADE IN E FADE OUT DE  TRILHA SONORA)

Pai: Aí, depois, o Luís Carlos, logicamente, chegou e tudo, “Getúlio e tal…”, e eu fiquei sabendo que os caras tinham feito aquilo, na realidade, que esse Getúlio, eu não sei porquê, era muito amigo do Diogo, filho do Tio Dioguim. E quando o Getúlio soube que eu era parente, era primo do Diogo, aí ele praticamente me adotou na cidade. E me chamou pra ir no sítio dele.

(FADE IN E FADE OUT DE  TRILHA SONORA)

Pai:  Bom, lá em Minas, aqui em Niterói, sítio é pertinho, né. E tem o que, um hectare, dois? Um alqueire. O sítio dele era 150 quilômetros da cidade e tinha num sei quantos alqueires de terra. E pelas terras que o cara chega, naquela época, chegava, cercava e falava, “Aqui, aqui é meu”. Ele nem conhecia toda a terra que ele tinha. Tudo mato. Tava derrubando. E ele tinha um monte de funcionário lá, né. Aí, fomos pra… coisa, foi lá na sede, que era casa tipo pau a pique. Eu sei que o Getúlio chegou perto de mim, me deu… todo mundo armado, Getúlio me deu um revólver, falou, “Põe na cintura, com cinto, com coldre tudo, e… e vamo embora. Vamos pescar”. Eu falei… eu fiquei sem entender porque que precisa de arma pra pescar, né. E… foi o que, foi umas seis, sete, oito pessoas pescar.

(FADE IN E FADE OUT DE  TRILHA SONORA)

Diogo (narração): E apesar de todo esse clima aparentemente amigável que se formou entre os dois, sempre que estava com Getúlio, o forasteiro sentia uma tensão. Como se a qualquer momento Getúlio pudesse puxar a arma e cobrar aquela vez que ele tirou o seu chapéu e o constrangeu na frente de dezenas de desconhecidos no bar. Na cabeça dele, elaboraram-se diversas teorias, Getúlio o estava levando para um lugar mais afastado, longe de tudo. Um lugar onde ele poderia o matar e sumir com o corpo. Talvez até simular um acidente, quem sabe. Desta forma, Luís Carlos, o advogado, não poderia levá-lo à justiça. Na cabeça dele, o único alívio era que Getúlio, pelo menos, tinha o entregado uma arma. Estava, ao menos, o dando uma chance de se defender. E o forasteiro passou o dia todo pescando em estado de alerta. Se posicionou sempre de tal forma que não ficasse ninguém as suas costas. E constantemente tocava a empunhadura do revólver no coldre, sentindo o metal frio da arma. Sabia que, se alguma coisa acontecesse, precisaria ser rápido. E à noite, aquele bando de homens sujos e mal cuidados mostraram um pouco da sua crueldade e estupidez.

Pai: Chegamos lá no meio da pescaria, de noite, no meio do mato. Aí, que eu descobri que nós íamos dormir lá. Eu nunca vi isso. Me deu uma rede também, e chegou lá, cada um… Eles fizeram uma fogueira à noite, fizeram uma fogueira. Primeiro eles pescaram, né. Depois, eles fizeram uma fogueira e… e eu vi boto lá. Me lembro, nesse dia, eu vi boto. Mas a noite, assim, eles fizeram uma comida, né. Todo mundo comeu e tal, e sempre sobra comida no prato. E os caras beberam demais. Teve um cara lá que bebeu demais. E esse cara que bebeu demais apagou. Eles pegaram ele e colocaram ele na rede dele. E tava o pessoal, várias pessoas tontas já, eles foram lá e pegaram a roupa do cara, tiraram o short dele, ficou com o pinto do lado de fora, e todo mundo que acabava de comer ia lá e jogava o resto de comida em cima do pinto do cara. E depois, (ele fala rindo) chamaram os cachorros pra comer, na esperança do cachorro comer o pinto do cara! Agora, cê vê… (alguém ri ao fundo) esse pessoal. Mas interessante que os cachorros foram, comeram a comida, lamberam mas deixaram o pinto do cara intacto, né. Agora, cê vê, o pessoal tem bosta na cabeça, né.

(FADE IN E FADE OUT DE  TRILHA SONORA)

Diogo (narração): E ele se manteve sóbrio e alerta aquela noite, e ficou horrorizado que por motivo nenhum, talvez algumas gargalhadas, eles assumiram o risco de fazer o pinto de um homem virar comida de cachorro. E no dia seguinte, passado uma madrugada de sono leve inconstante, por algum motivo, a pesca não era mais interessante. Então, Getúlio o chamou para caçar e ele imaginou que seria a oportunidade perfeita para se fazer uma tocaia para ele.

Pai: Rio Crixá, que era afluente do Rio Araguaia. O Rio Crixá passava dentro da propriedade desse cara. E esse cara… uma hora nós saímos, eu, ele e mais duas pessoas, depois nós nos dividimos, duas pessoas foram prum lado e pra… caçar. Todo mundo armado. Só sei que… eu, ele, o dono da fazenda, nós nos perdemos dentro da fazenda. Eu me lembro que uma hora eu encostei a mão numa árvore, mas eu… senti muita dor. Veio uma formiga pequenininha, vermelha, que pulou na… pegou na minha mão assim, me beliscou. Nossa, minha mão ficou toda vermelha. E essa altura, nós estava, assim, já arranhado, até saindo sangue em alguns lugares.

Diogo (narração): Ele estava exausto, Getúlio também. Caminhavam às margens do Rio Crixá e a tensão aumentava enquanto suas forças diminuíam. Se Getúlio quisesse o matar, esta hora seria perfeita. Estavam só os dois e bastava ele virar e atirar em um corpo já fadigado, que nem ao menos teria força e velocidade para sacar a arma a tempo de se defender. Só que o forasteiro não sabia se aquilo tudo era uma fantasia de sua cabeça. Getúlio podia ser somente um amigo de seu parente, tentando ser gentil de uma forma bruta, típica de um homem do mato. Mas as atitudes suspeitas dele o entregavam. Por que o levar pro mato? O afastar da cidade? Será que poderia haver alguma tocaia em algum lugar? A única coisa que passava na cabeça do forasteiro era que nunca deveria ter tirado o chapéu daquele homem no bar. Por que desafiar um homem destes? Ele tinha que tomar uma decisão naquele momento. Dirigiu a mão inchada em direção ao coldre, abraçou com os dedos a empunhadura do revólver e sentiu o gelado reconfortante do metal da arma. Sacou. A mão inchada e os arranhados incomodaram quando ele levantou lentamente o braço. Ele nunca tinha matado ninguém na vida. Apontou e mirou com dificuldade a nuca do homem. Era ele ou Getúlio. Matar ou encarar a possibilidade de ser assassinado a qualquer momento. Mas estava fazendo errado. Tinha que fazer Getúlio virar e lhe dar a oportunidade de se defender. Colocou novamente a arma no coldre. “Getúlio!”, chamou. O homem virou e o encarou. Os olhares semicerrados se encontraram e ficaram por alguns segundos se estudando. Getúlio passou a mão nos pelos ouriçados de sua nuca. Os dois se puseram com as mãos repousadas ao lado do corpo, acima do coldre. Getúlio movimentou os dedos e batucou as pontas na empunhadura do revólver. O forasteiro deu alguns passos a sua esquerda e aproximou sua mão direita da arma. A visão estava embaçada e a mão tremia com o cansaço. E quando ia sacar o revólver, percebeu uma movimentação no rio e apontou o dedo indicador o barco que se aproximava. Esta poderia ser a salvação dos dois homens perdidos.

(FADE IN E FADE OUT DE  TRILHA SONORA)

Pai: E… até que nós vimos um cara passando de barco, no meio do rio. Aí, nós chamamos o cara, o cara se aproximou das margens. Mas nós com medo, por causa que nós tava, assim,  meio num barraco. Nós tínhamos que pular o rio cheio de piranha, e a gente com sangue, né. Aí, o cara virou assim, “Ó, cês pulam aqui e imediatamente cês entram na canoa e eu puxo ocês”. E assim nós fizemos. Eu pulei primeiro e depois ele pulou. Aí, o cara da canoa levou a gente até onde nós távamos.

Diogo (narração): No final da viagem, o forasteiro e Getúlio ficaram muito amigos. E no fim das contas, Getúlio era apenas o amigo de um parente querendo ser gentil da forma bruta típica de um homem do mato. E ele explicou porque não fez nada quando Diogo tirou o seu chapéu aquele dia no bar.

Pai: Depois eu fiquei amigo do Getúlio, ele me explicou, falou assim, “Diogo, eu não fiz nada, porque ou você era… porque eu pensei que você fosse maluco. Pensei que você fosse doido! Né, então, eu não fiz nada por causa disso. Pessoa que não tava em sã consciência”.

Diogo (narração): A verdade é que meu pai era jovem e imprudente naquela época e por isso tirou o chapéu de Getúlio aquele dia no bar. Mas provavelmente ele sabia que nada ia acontecer, pois estava bem armado e a sua maior arma era o carisma. Não uma pistola ou a personalidade sisuda de um caubói. Quando você menos esperava, ele já sacava uma piadinha e te quebrava, era o sorriso mais rápido do oeste. Eu só gosto de imaginar que ele pegou o chapéu, encarou e duelou com Getúlio. Mas o que realmente ele fez foi se tornar amigo dele, viver algumas aventuras. Cinco minutos. Cinco minutos de bate papo com ele eram suficientes pra se tornar seu amigo. Talvez até menos. Como ele gostava de bater um papo, de contar um causo, uma história. E eu fui um privilegiado, escutei e escutei essa história diversas vezes durante a minha infância. Tenho ela na minha cabeça como se fosse muito mais impressionante do que realmente e talvez seja. Pra ele, sempre foi apenas uma história simples e boba. Pra mim, é a melhor história do mundo! Mas no campo onde a ficção se mistura com a realidade, o fato é que as histórias não são boas, ruins ou feias. Verdadeiras ou falsas, elas mudam dependendo da perspectiva. Meu pai, seu avô, faleceu no dia 17 de dezembro de 2015 e eu tinha 28 anos. Após isso, a minha perspectiva mudou novamente e as histórias se tornaram infinitamente mais valiosas. Mas uma coisa não mudou e sempre se manteve. Na minha perspectiva, ele sempre, sempre será o herói. Eu te amo, filho, boa noite.

(FADE IN E FADE OUT DE  TRILHA SONORA)

Ivan (narração): Diogo Braga é um arquiteto carioca de alma mineira, aspirante a escritor e um apaixonado por storytelling. Quando descobriu sobre a doença de seu pai, conforme relatou no seu episódio de crônicas, ele fez questão de gravar umas conversas com ele, pedindo pra que ele contasse histórias. Uma outra história de seu pai já foi publicada no seu outro podcast, O Casos e Causos, atualmente hospedado no site Mundo Podcast, inclusive que publicou essa história que vocês acabaram de ouvir antes. E eu recomendo muito que vocês ouçam tudo. Além disso, o Diogo também tem outro excelente programa, chamado Diário do Menestrel, que obviamente eu também recomendo. Os links estão todos no post.

(FADE IN E FADE OUT DE  TRILHA SONORA)

Ivan (narração): E chegamos ao fim de mais uma temporada do Projeto Humanos, esperamos que tenham gostado e que nos aguardem ansiosos pela próxima. Lembrando que ela só será possível graças à ajuda dos patrões e patroas do Anticast. E se você gosta do nosso trabalho e gostaria de ajudar com a quantia que puder, acesse anticast.com.br/sejapatrao, onde há várias opções e todas as instruções. Nos vemos na próxima temporada. Até lá.

(FADE IN E FADE OUT DE  TRILHA SONORA)

FIM

Transcrição por Marcela Brasil. Edição por Sidney Andrade. Revisão por Zé Roberto.