Enciclopédia do caso Evandro

Davina Correia Ramos Pikcius

Tia de Evandro Ramos Caetano, irmã de Maria Caetano (mãe de Evandro). Ela é citada pela primeira vez por Diógenes Caetano dos Santos Filho, num termo de declaração prestado ao Ministério Público no dia 29 de Maio de 1992. Na ocasião, Diógenes narrava que Davina teria presenciado a visita de algumas pessoas (entre elas o pai-de-santo Osvaldo Marcineiro) à casa da família de Evandro na noite do dia 07 de Abril (o dia seguinte ao seu desaparecimento). Essas pessoas teriam feito uma sessão espiritual, incluindo incorporação de entidades, para ajudar na procura por Evandro. Mais tarde, durante a madrugada, Davina teria andado de carro por toda Guaratuba ao lado de seu marido Mario Pikcius, Davi dos Santos Soares (chamado por ela de “Chero”) e, de acordo com ela, Osvaldo Marcineiro, incorporado com uma entidade espiritual que estaria guiando-os para locais onde deveriam ser feitas oferendas a São Cosme Damião, de forma a desvendar o paradeiro de Evandro. Em certo momento, o grupo teria passado por um matagal muito escuro, no qual Osvaldo teria dito que sentiu algumas energias e que deveriam investigar. Davina disse que teve medo do local, e por isso achou melhor não avançarem. Dias depois, o corpo identificado como o de Evandro foi encontrado naquele mesmo matagal.

Em um termo de declaração prestado ao Promotor de Justiça da comarca de Paranaguá, o Dr. Alcides Bittencourt Neto, no dia 19 de Junho de 1992, Davina confirmou diretamente as informações que Diógenes prestou.

Declaração de Davina

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